Os ministros do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valdir Simão, e da Fazenda, Nelson Barbosa, apresentaram, ontem, a programação orçamentária e financeira do Poder Executivo, além de propostas de readequação fiscal para 2016 e reforma fiscal de longo prazo. Pela primeira vez, o Governo Federal considera suspender o aumento real do salário mínimo.
Conforme as regras atuais, o valor do mínimo é reajustado com base no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores mais a inflação do ano anterior medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Quando a economia cresce, o PIB garante um aumento do salário acima da inflação.
Caso a economia retraia, o reajuste é realizado com base na inflação. Se aprovada, a reforma fiscal surtirá efeito a partir de 2019 e o mínimo passará a não ter mais ganho real. Se a economia crescer em 2017, haverá reajuste acima da inflação.
O economista Henrique Marinho avalia que, na prática, a medida da suspensão de ganho real do salário mínimo já não vai acontecer no próximo ano. “Ele disse uma coisa que na prática vai acontecer. Estamos apenas tentando apagar fogo com as medidas”, afirma.Caso a economia retraia, o reajuste é realizado com base na inflação. Se aprovada, a reforma fiscal surtirá efeito a partir de 2019 e o mínimo passará a não ter mais ganho real. Se a economia crescer em 2017, haverá reajuste acima da inflação.
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