A informação dando conta que Sobral alcançou o menor índice de mortalidade infantil do país se constitui um feito importante e que pode ser traduzido como resultado de uma serie de ações conjuntas na área da saúde, logicamente com o apoio do poder público, mas que e devido de forma muito direta ao trabalho diário e persistente dos agentes de saúde, que acompanham o dia-a-dia das famílias em suas comunidades, construindo e mantendo um elo de aproximação desses moradores com os serviços básicos de prevenção e controle de casos envolvendo principalmente mulheres e crianças.
A partir da instituição do Programa Saúde da Família, a realidade das famílias passou a ser outra, uma vez que elas começaram a ter uma conivência mais próxima e assídua com as equipes de profissionais da saúde, bem como a receber acompanhamento em seus locais de origem.
O Programa Saúde da Família (PSF) foi implantado no Brasil, pelo Ministério da Saúde em 1994, no governo de Itamar Franco, passando depois a ser conhecido como “Estratégia de Saúde da Família”, por não se tratar mais apenas de um “programa” A Estratégia de Saúde da Família visa à reversão do modelo assistencial vigente, onde predomina o atendimento emergencial ao doente, na maioria das vezes em grandes hospitais. A família passa a ser o objeto de atenção, no ambiente em que vive, permitindo uma compreensão ampliada do processo saúde/doença.
Os números são de acordo com os dados do relatório do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – (Sinasc) do Ministério da Saúde. De janeiro a setembro deste ano, a taxa de mortalidade infantil do Município foi de 8,9 óbitos a cada mil nascidos vivos, enquanto a taxa de mortalidade infantil brasileira é de 15,3. Para se ter uma ideia, em 1991, morriam cerca de 67 crianças antes de completar 1 ano de idade a cada mil nascidas vivas, ou seja, isso representa uma queda de quase 87% no número de óbitos infantis.
Da redação do SobralNews
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