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segunda-feira, 11 de julho de 2022

Mamando na porca



Sobral, a exemplo do restante do Brasil, também se interroga quanto à serventia de muitos dos órgãos que existem e que, diferentemente dos que se localizam no corpo humano, não têm função precípua, aparente, ou seja, se não existissem não fariam falta. Muitos deles servem somente para abrigar apaniguados políticos, parentes de autoridades, amantes, geralmente pessoas sem capacidade de assumir funções aonde se exige expertise e/ou profissionalização. Existem milhares deles nas esferas federal, estadual e municipal, e isso resulta num prejuízo enorme para o país, que deixa de investir em coisas produtivas para manter esses nichos de incompetentes. Não vale a pena citar exemplos, já que as consequências dessa realidade podem ser notadas na péssima qualidade da maioria dos serviços que a máquina pública nos oferta nos mais diversos segmentos. Não se pode pensar uma Nação eficiente, tendo os governos de arcar com existência desses criatórios de duendes, que agem tal qual um bando de carrapatos: sugando o sangue de um cachorro, ou até de um boi, até que a presa caia morta por anemia profunda. Uma entidade pública não pode ser encarada como uma porca, que se deita para alimentar seus porquinhos, depois de ser alimentada pelo dono, e o dono da porca é o povo que trabalha, que paga impostos e tem obrigações com o seu país. Se há dúvida quanto a esse quadro tão nosso, que tal visitar algumas instituições e órgãos e ver para que servem e o que deveriam fazer e não fazem.

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