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segunda-feira, 11 de julho de 2022

Divórcio de pobre



No Ceará, PT e PDT, depois de décadas vivendo juntos e comendo no mesmo coxo, agora ensaiam um divórcio de pobre. Todos sabem que quando dois pobres se separam ambos ficam no prejuízo. O casamento foi bom até Izolda sonhar como Alice e pretender não mais ser governanta do Abolição e sim governadora, esquecendo de que o cargo e toda a máquina do estado pertencem à família dos Gomes, à qual ela e seus familiares, parentes e amigos sempre disseram amém mesmo sem reza. Quem conhece o sistema que se instalou por aqui, desde 1996, sabe o quanto seria sofrida uma separação. Imaginemos a quantidade de retirantes apaniguados que saíram de todas as partes do Ceará em busca das tetas do governo, de onde brota leite e mel; a situação em que ficaria o laranjal que administra as riquezas da coroa e blinda a família real de escândalos; não ter um pau mandado para concluir as obras inacabadas, a começar pelo famigerado aquário Ceará; ou deixar para trás as mordomias de andar somente de jatinhos e comer lagosta, escargot e beber vinho importado...Seria ou não seria uma tragédia? Quando dois partidos se unem com o propósito de unir forças para repartir poder, não tem como separar. Pela natureza que se os envolvem, eles se tornam gêmeos siameses com um único umbigo e quatro mãos gananciosas. Separá-los, neste caso, não é tarefa fácil nem mesmo para a polícia. Ao final do episódio, Cid dará uns brincos para Izolda, uma camisa para o Veveu e entregará o pote de ouro ao Roberto Cláudio, para que tudo continue como está. Se o que tens a dizer não é mais belo que o silêncio, então cala-te. (Pitágoras) Cada palavra tem suas consequências. Cada silêncio também. Jean Paul Sartre O silêncio é um amigo que nunca trai. 

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