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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Capitão Wagner diz que o Estado “arriou” as calças para o crime organizado


O parlamentar lembrou, nesta quinta-feira (4), que em 2016, o governador Camilo Santana (PT) divulgou em rede social a queda no número de homicídios no Ceará.

Porém, em sua fala, o deputado ressaltou que a Casa Legislativa vinha fazendo um contraponto de que, “se o governo não estava fazendo nada de diferente na gestão da segurança pública, o fato do número de homicídios diminuírem seria algo contestável. Se nenhum efetivo foi aumentando durante esses dois últimos anos, se nenhuma ação nova foi realizada, como justificar essa redução de homicídios?”, indaga.

O deputado enfatizou ainda a falta de dados referentes ao mês de abril. “Hoje, dia 4 de maio, estranhamos que o Governo do Estado não tenha apresentado nenhum dado referente ao mês de abril. Isso porque, novamente, o número de homicídios no Estado aumentou. Não estou culpando a Secretária de Segurança, porque do jeito que a Secretaria não influenciou na queda dos homicídios nos dois anos anteriores, também não está sendo responsável pelo aumento da criminalidade. A questão é que não está sendo feito nada em relação a planejar as ações de segurança no Estado do Ceará” disse.

Capitão Wagner disse ainda que, com a postura do novo secretário de Segurança, pelo menos os dados referentes aos profissionais de segurança deveriam melhorar em relação aos policiais mortos. “Só este ano foram oito policiais mortos e a tendência, infelizmente, é chegar ao número de 30 policiais mortos do ano passado”, afirmou.

O parlamentar voltou a pedir a criação de um plano de segurança para o Ceará. “Vamos utilizar a integração dos órgãos que devem atuar na Segurança Pública, desde órgãos vinculados à Secretaria, até a Secretaria de Justiça que não deve, jamais, acordar com bandidos de facções criminosas qualquer tipo de acordo, isso é imoral e ilegal, e demonstra uma falta de capacidade gigantesca do Estado, que ‘arriou’ as calças para os criminosos que disseram que só parariam de incendiar os transportes coletivos se houvesse um pacto para que o Estado não transferisse os bandidos das facções para outros presídios,” denunciou.



Tribuna do Ceará

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