Seria possível o pessoal do Ministério Público se juntar com os vereadores de Sobral e os conselheiros do TCE e do TCM para um passeio de VLT. É importante que eles participem da aventura de andar em um “trem fantasma”, que está, de forma indireta, roubando a população pagadora de impostos.
Vendo o monstrengo de ferro correndo da comunidade Sinhá Saboia ao Sumaré e da Grendene até a Cohab III, as pessoas de bom sendo chegam a conclusão de que o projeto do VLT não deu certo, ao menos até agora, isto por ter sido lançado antes de completado, simplesmente por capricho e interesse político.
A forma arbitrária como o sistema VLT foi implantado em Sobral causou transtornos em diversos segmentos, a começar pela radical mudança que ocasionou na vida de alguns moradores que tiveram que mudar de casa e para vias inteiras, como a Avenida Jhon Sanford, que mesmo estreita ainda teve que abrigar trilhos, acabando de vez com o sossego dos que permaneceram nela ou que simplesmente a utilizam.
O pior do projeto é que ele não contemplou a criação de linhas de ônibus para complemento dos percursos, nem tampouco contou com a uma nova engenharia de tráfego, o que poderia evitar o caos que o VLT causa ao trânsito, especialmente nos horários de pico.
O prejuízo está se avolumando em milhares de litros de óleo consumidos mensalmente, na folha de pagamento dos operadores, vigilantes e balizadores, sem que o faturamento com passagens chegue a ser significativo.
É nítido o prejuízo que o projeto vem dando a Sobral, contudo, não para, isto porque é uma questão de orgulho continuar, não importa em quem o pau vai quebrar.
Silveira Rocha
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