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quinta-feira, 25 de junho de 2015

“Viagra feminino” causa polêmica antes mesmo de aprovação




No início deste mês, um painel consultivo do órgão que regula os medicamentos nos Estados Unidos, o Food and Drug Administration (FDA), aprovou o apoio a uma droga que ajudaria a aumentar a libido em mulheres que não têm desejo sexual, a flibanserin, que será comercializada sob o nome Addyi.

A liberação definitiva está prevista para agosto, mas, antes mesmo dela sair, o medicamento conhecido como “Viagra feminino” já causa polêmica, devido a efeitos colaterais e por não levar em conta todos os fatores emocionais envolvidos no desejo sexual feminino, de acordo com médicos e terapeutas. As curiosidades sobre o produto foram apontadas pelo Daily Mail:

Primeiros tipos de “Viagra feminino” falharam 
Ao longo dos anos, foram muitas tentativas sem sucesso para criar o tal Viagra feminino. A impotência masculina geralmente é causada por problemas de falta de fluxo sanguíneo para os órgãos genitais e o Viagra funciona melhorando esse fluxo. Em 2004, a Pfizer testou o Viagra em mulheres, mas, apesar de aumentar o fluxo sanguíneo nelas, não melhorou a excitação e nem fez com que praticassem sexo com mais regularidade.

Outra abordagem envolveu dar às mulheres o hormônio masculino testosterona para aumentar o desejo. Enquanto em alguns casos os produtos ajudaram, também podem ter efeitos colaterais infelizes, como pelos do corpo e outras características masculinas, sendo que há quem teme que possam estar relacionados à formação de coágulos sanguíneos.

Um adesivo de testosterona chamado Intrinsa estava disponível no Reino Unido a partir de 2007, mas em 2012 o fabricante cancelou sua licença, alegando razões comerciais. Em 2011, uma pomada de testosterona, a LibiGel, mostrou-se não ser mais eficaz do que um placebo e, por isso, não conseguiu uma licença.

Novo medicamento funciona no cérebro 
A nova droga, a Addyi, é controversa e traria efeitos secundários, como sonolência, quedas súbitas da pressão arterial e desmaio, especialmente em combinação com álcool. Em ensaios clínicos, esses incômodos foram suficientes para fazer um em cada seis mulheres parar de tomar a medicação.

Portal Terra

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