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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Filhos do Poder: Ex-deputados esperam ser convidados pelo Governo

Integrantes da gestão cidista até o ano passado, deputados que não foram reeleitos estão se sentindo desprestigiados por não estarem participando da administração pública estadual. O Diário do Nordeste conversou com alguns desses ex-parlamentares. Há até que já anuncie a aposentadoria da política.
Ex-vereador e eleito deputado pela primeira vez em 2010, Paulo Facó (PTdoB) obteve pouco mais de 23 mil votos no pleito passado, não conseguindo se eleger para a Câmara Federal. Ele aguarda um chamado do governador do Estado, Camilo Santana, para compor um dos escalões de sua gestão.
Enquanto isso, Facó voltou para suas atividades na Companhia de Água e Esgoto do Ceará, a Cagece, onde trabalha no departamento comercial e deve receber R$ 5 mil por mês. Ele disse que o presidente do partido, Haroldo Abreu, está fazendo as negociações com o Governo do Estado, uma vez que o partido fez parte da coligação que ajudou a eleger Camilo Santana.
"Sou peão. Esses partidos menores ainda não entraram na grade do Governo. Meus costumes não mudaram nada, continuo do mesmo jeito simples", disse Facó destacou que, quando era deputado, dos R$ 20 mil que recebia, só R$ 12 mil eram repassados para ele, por conta das contribuições e descontos feitos. "Nos últimos meses, eu só recebia R$ 5 mil porque tinha feito um empréstimo", admitiu.
O ex-deputado disse que pretende pagar a previdência, que está atrasada, para poder se aposentar pelo INSS. "Na Cagece, eu vou ganhar R$ 5 mil e devo pagar a previdência que está atrasada. Mas se o governador puder nos ajudar vai ser melhor".

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