Sobral, dentre seus muitos contos, tem um que fala sobre política de preservação do meio ambiente. Em torno desse tema acontecem seminários, seminários, palestras e diversos outros eventos aumentando o conto sem fadas.
Olhando a formatação dos programas que tratam de assuntos ligados ao meio ambiente, somos levados a uma deslava enganação, pois o que acontece de mais eficaz nesses programas e seus agentes desenvolvedores é o puro desejo de encontrar meios para punir infratores e aumentar a quantidade de multas.
Quem acredita que um órgão como a Prefeitura de Sobral, que destina o grande volume de água polúida do centro da cidade para o leito do seu principal manancinal, no caso o rio Acaraú, pode estar pregando lições de preservação do meio ambiente? Igualmente à Prefeitura, a AMMA, autarquia criada para cuidar da área ambiental, demonstra verdadeiro despreparo quanto a monitoração e defesa do sistema ambiental, mostrando-se eficiente apenas na aplicação de multas por delitos de terceiros, enquanto a Prefeitura destrói a vida natural do município.
Juntando AMMA, SEMACE e outras dezenas de entidades criadas com a mentira do cuidado com o meio ambiente, não se colhe um só exemplo positivo. Essa farsa perdura já por muito tempo e precisa ser estirpada. Não podemos mais ficar calados diante da criação desses cabides de empregos que fecham os olhos para as atitiudes ridículas de degradação do meio ambiente praticadas pelos órgãos gestores.
Sobral tinha um rio até existir esse modelo ridículo de falsos mecanismos ditos de defesa do meio ambiente. O que eles aparentam defender é somente a arrecadação para os cofres públicos, e a natureza que se lasque.
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