Assalta Sobral

 



Sobral, definitivamente, não se livra de pandemias, nem tampouco mostra competência em lidar com elas. No aspecto da Covid-19, o município ficou durante algum tempo em primeiro lugar no país em número de contaminados e também de óbitos por 100 mil habitantes. Ficamos distante da competência de muitos lugares em que os gestores se mostraram preocupados com o bem-estar dos munícipes e aceitaram experimentar alguns meios de tratamento precoce, não com a certeza de que iriam resolver à problemática, e sim para demonstrar que não estavam com "a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar".

Sobral foi incompetente no trato da Covid, uma vez que se preocupou mais com lockdown do que ações de esclarecimento, de suprimento de remédios nos postos e ampliação de leitos. Os moradores em seus piores momentos de aflição, e quando mais necessitavam de palavras e gestos de solidariedade, o que viam eram atos de perseguição da parte da guarda do prefeito e da indiferença do gestor, que chegou a ser chamado de "coveiro da Covid'.


Deixando de lado as dores das perdas de vidas, vamos falar de perdas de bens e patrimônios sofridas pelos moradores na pandemia de assaltos. Sobral, pasmem os senhores e as senhoras, vive uma situação de terror. A cidade se transformou em sede de facções e de maneira muito rápida vem sendo dominada, sem que o poder público se manifeste de forma contrária. O que se observa é a gestão lavando as mãos e colocando a responsabilidade nos ombros do Estado.

No mesmo bojo de incompetência quanto ao trato de ações de enfrentamento, estão as polícias e o Ministério Público. Essa incompetência, não podemos dizer que se dê por irresponsabilidade, mas sim por falta de conhecimento de técnicas capazes de barrar ou amenizar a onda de violência que se instalou e que aterroriza a população há pelo menos uma década.

Estamos de volta ao Velho Oeste, onde a bandidagem explodia os bancos e a lei era a rapidez no gatilho. Já se tem notícias de fuga de moradores por medo e também dos que são expulsos. Nos distanciamos mais e mais da paz urbana e presos em nossas casas. Sobral, infelizmente virou uma terra sem jeito. SOS Deus!



 

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