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quarta-feira, 26 de abril de 2017

Aeronautas podem paralisar voos para Brasília contra reformas



Os aeronautas do país poderão suspender os voos com destino a Brasília (DF) na próxima semana para atrapalhar as votações do Congresso sobre as reformas trabalhista e da Previdência. O plano é impedir que os parlamentares voltem para Brasília na próxima semana para votar reformas enviadas pelo governo Michel Temer.

De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Rodrigo Spader, esse tipo de paralisação poderá ser uma das estratégias adotadas pelo movimento. “Essa é uma possibilidade. A greve é o último instrumento, não queremos parar o país inteiro, mas parando Brasília daríamos um recado de que as reformas necessitam de mais diálogos com a sociedade”, diz Spader. A votação da reforma da Previdência na comissão especial está prevista para a semana que vem.

Já a reforma trabalhista deve ser votada na Câmara ainda nesta quarta-feira (26) e, se aprovada, seguir para o Senado, onde começará a ser discutida. Nesta sexta-feira, centrais sindicais e movimentos sociais convocam uma greve geral contra as duas reformas do governo Temer.Segundo o presidente do SNA, outra possibilidade é paralisar paralisar todos os voos do país. A estratégia, porém, deverá ser votada em assembleias na quinta-feira (27), realizadas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Campinas.

“As estratégias [de greve] ainda estão sendo desenvolvidas, o formato ainda não está fechado e a decisão será tomada nas assembleias”, afirma Spader.

Aeroportos

Além de Brasília, os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, e Congonhas, em São Paulo, também deverão ter paralisações das atividades dos funcionários que trabalham nos locais.

Os aeroviários de Guarulhos decidiram na última segunda-feira a aderir à convocação das centrais sindicais. A categoria abrange os profissionais das empresas aéreas que trabalham em funções como o check-in, auxiliar de serviços gerais, mecânicos de pista.

Os aeroviários do estado, que abrange Congonhas, também vão parar na sexta-feira, segundo decisão da categoria em assembleia na última terça-feira. A recomendação é de interrupção de 100% das atividades.



Fonte: Veja

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