Autoria de Silveira Rocha
Vendo a volta das chuvas
Que caem no meu Ceará
Pensei em compor um poema
E aqui vir declamar.
Meu poema é meio acanhado
E revela meu curto saber
Mas tem a sinceridade
Que só poeta consegue ter.
O que me fez escrever o poema
Não foi o desejo de ser escritor
Mas sim agradecer o benfazejo
De Cristo Nosso Senhor.
A fé do sertanejo
Tocou o coração de Deus
Que nunca se faz ausente
Quando clamado pelos filhos seus.
As chuvas vieram intensas
Abismando até à meteorologia
E todos os institutos
Que diziam que não chovia.
A água desceu do Céu
Como presente do Divino
E fez a alegria que um pirulito faz
Quando nas mãos de um menino.
A serra se banha viçosa
O sertão se derrama em prazer
E até as praias formosas
Recebem água de beber.
Não quero estender meu verso
Visto que era pra ser um poema
Porém até mesmo Pitágoras
Também errou Teorema.
O inverno quando chega
Faz o sertão mudar de cor
Ciência que a gente não aprende
Pois ela não tem professor.
Vou terminar este verso
Que deveria ser poema
Para saudar o santo inverno
Que banha a terra de Iracema.
Devemos agradecer
Por cada pingo que cai neste chão
Pois é a lágrima de Deus
Nos dando consolação.
Muito obrigado a você
Que também sabe agradecer
Por tudo que a natureza santa
Coloca em nosso viver.
Obrigado Senhor Deus
Obrigado Cristo Salvador
Por este rico presente
Que nos manda com amor.
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