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quarta-feira, 1 de março de 2017

Poema em versos



                               Autoria de Silveira Rocha

Vendo a volta das chuvas
Que caem no meu Ceará
Pensei em compor um poema
E aqui vir declamar.

Meu poema é meio acanhado
E revela meu curto saber
Mas tem a sinceridade
Que só poeta consegue ter.

O que me fez escrever o poema
Não foi o desejo de ser escritor
Mas sim agradecer o benfazejo
De Cristo Nosso Senhor.

A fé do sertanejo
Tocou o coração de Deus
Que nunca se faz ausente
Quando clamado pelos filhos seus.

As chuvas vieram intensas
Abismando até à meteorologia
E todos os institutos
Que diziam que não chovia.

A água desceu do Céu
Como presente do Divino
E fez a alegria que um pirulito faz
Quando nas mãos de um menino.

A serra se banha viçosa
O sertão se derrama em prazer
E até as praias formosas
Recebem água de beber.

Não quero estender meu verso
Visto que era pra ser um poema
Porém até mesmo Pitágoras
Também errou Teorema.

O inverno quando chega
Faz o sertão mudar de cor
Ciência que a gente não aprende
Pois ela não tem professor.

Vou terminar este verso
Que deveria ser poema
Para saudar o santo inverno
Que banha a terra de Iracema.

Devemos agradecer
Por cada pingo que cai neste chão
Pois é a lágrima de Deus
Nos dando consolação.

Muito obrigado a você
Que também sabe agradecer
Por tudo que a natureza santa
Coloca em nosso viver.

Obrigado Senhor Deus
Obrigado Cristo Salvador
Por este rico presente
Que nos manda com amor.

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