De repente escuto um hino, um
daqueles que a gente escutava nas fileiras dos colégios, rendendo homenagens à
Pátria; quando não, fico revendo as imagens das grandes paradas, dos festivais
de música com Chico, Caetano, Gilberto Gil e tantos outros maravilhosos
brasileiros como Vinicius de Moraes, João Gilberto, Tom Jobim, Luiz Gonzaga;
revejo no Youtube os filmes de produção nacional sem nada a perder para os
americanos; relendo os avanços científicos, os destaques esportivos com os
jogadores de futebol, com Ayrton Senna, João do Pulo, Guga no tênis; esse ou
aquele brasileiro brilhando, dando seu suor, devotando amor, respeito em
resposta ao seu dever e no respaldo do seu direito.
Nossa
gente era inspirada, cantava as belezas de nossa Terra, respeitando seus
valores e celebrando a sua dignidade. Nossa gente tinha líderes, e aqueles
tinham voz e aquela voz era escutada com atenção e crença, isto porque refletia
sentimentos de razão, de sensatez e patriotismo.
Agora
quando tudo é diferente e transparece imoralidade, quando as instituições se
dissolvem e os sentimentos de brasilidade se amiúdam ante a ignorância
do modismo, ao féretro da cultura com "beijinho no ombro", com os remelexos
do "Safadão", com os mamulengos da política, olhamos para cima e
pedimos resposta de Deus a "que país é este”?
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