domingo, 1 de novembro de 2015

O lobo que pode comer a vovó


O episódio em que uma ala do PT deseja e pede a saída de Cunha da Presidência da Câmara, enquanto que uma outra defende sua permanência, entendendo que se ele cair levará consigo ao abismo todo o restante do Governo.

Dilma aparece na cena como a Chapeuzinho Vermelho que vê o lobo comer a vovozinha, sem contudo poder denunciá-lo ao caçador, uma vez que esse poderia atirar nela e no lobo, por estarem bastante parecidos.

Desde quando encaramos, isto na reeleição de Lula, o slogan "rouba mas faz", estávamos assinando um manifesto de nossa ineficiência, rebaixando a autoestima e nos rendendo ao "paraíso" das imoralidades, em que toda podridão poderia ser encoberta pelos aromas dos perfumes e que os ratos poderiam invadir as piscinas encobertas pela lama.

Cunha não é o monstro que o PT borda, mas apenas mais um brasileiro que pisou na bola, tentando levar seu pedaço de queijo roubado para longe dos ratos, pensando que poderia comê-lo sossegado, mais tarde.

É mais ou menos assim a reza sem fé.

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