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domingo, 14 de junho de 2015

25º Cine Ceará traz pré-estreias de filmes nacionais e estrangeiros




A capital cearense se dedica ao cinema a partir do dia 18 deste mês, quando começa o Cine Ceará, Festival Ibero-Americano de Cinema. O evento comemora 25 anos ininterruptos de atividade com uma homenagem ao cinema espanhol e com a pré-estreia de importantes títulos nacionais e internacionais.

Até o dia 24, serão exibidos 60 filmes (entre longas e curtas-metragens) de oito países. A entrada é gratuita e a distribuição de ingressos para a abertura começa nesta terça-feira (16).

A Mostra Competitiva Ibero-Americana de Longa Metragem já começa na abertura do Cine Ceará com o chileno “O Clube”, do diretor Pablo Larraín, ganhador do Urso de Prata no Festival de Berlim.

O diretor do festival, Wolney Oliveira, fala com entusiasmo da importância que o Cine Ceará adquiriu até chegar ao Jubileu de Prata. “A primeira edição do evento, em 1991, ainda se chamava Vídeo-Mostra Fortaleza.

Nessa época existiam três, quatro ou cinco festivais no país. Hoje nós temos mais de 200 eventos audiovisuais e o Cine Ceará é um dos principais ao lado de Brasília, Gramado e São Paulo.” Ele ressalta ainda o prestígio do evento além-mar e na América Latina, a partir da mudança, em 2006, que o tornou um festival ibero-americano. Um reflexo disso é o fato de o filme “O Clube” ter escolhido o Cine Ceará para estrear no Brasil.

Entre os nove longas-metragens que concorrem ao troféu Mucuripe, sete realizam suas pré-estreias mundiais no Cine Ceará, como os brasileiros “Real Beleza”, de Jorge Furtado; “Cordilheiras do Mar”, de Geneton Moraes Neto; o português “Cavalo Dinheiro, de Pedro Costa”; e o cubano “A Obra do Século”, de Carlos Machado Quintela, feita em coprodução com Alemanha, Argentina e Suíça.

O cinema cearense ganha espaço nas mostras Olhar do Ceará, que exibirá 13 curtas-metragens produzidos no estado, e Melhor Idade, que exibirá o campeão de bilheteria Cine Holliúdy, do cearense Halder Gomes.

Além das exibições, também haverá o seminário Mercado Audiovisual Cearense (MAC), com debates sobre financiamento e distribuição de produções. Wolney Oliveira ressalta o caráter de formação do evento. “O festival sempre incentivou o tripé produção-formação-difusão. Os festivais, e em especial o Cine Ceará, são pontos de encontro para o desenvolvimento de projetos, onde você articula coproduções. Essa é uma ideia que a gente incentiva.”

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