Sobral, depois desta gestão histórica de perversidades
contra seu povo, precisará de muitas bênçãos, milagres, além de muito trabalho.
A partir de janeiro, quem estiver na chefia do executivo terá uma missão das
mais difíceis, começando pela reconstituição das muitas coisas que foram desativadas,
destruídas ou que foram sufocadas pela falta de atenção, recursos e respeito.
Não bastassem os prejuízos materiais, muitos dos sentimentos de amor à
princesinha do norte precisam ser resgatados, a fim de que os amantes possam se
engajar na luta pela reconstrução. O sobralense está dando prova de sua bravura,
quando resiste a esse modelo brutal de opressão, de perseguição e extorsão. Os cidadãos
desta terra, notadamente os trabalhadores, passaram a viver num regime de
escravidão jamais visto em toda a história. A obrigatoriedade dos impostos, das
taxas e das multas, a perseguição aos trabalhadores de rua, aos pequenos
comerciantes, feirantes e outros geradores de receitas, vai além do racional e
do imaginário.
As atitudes do gestor, muitas delas debochadas, podem ser comparadas ao
episódio romano em que Nero incendiara a cidade e tocava sua harpa enquanto as
chamas se alastravam. Nero colocou a culpa nos cristãos, já o prefeito culpa
Bolsonaro, seguindo o exemplo do irmão, frustrado por não ter popularidade como
o ex-presidente. Sem tempo de reverter o processo de destruição e reconquistar
à confiança do povo, o que resta ao gestor e contar os dias que faltam para seu
adeus final, que deverá ocorrer sob aplausos da população.
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