A pobreza de Sobral aumenta a cada dia, desnudando à incompetência
da gestão municipal em cuidar dos menos favorecidos. Há pedintes por toda parte
clamando pela caridade humana. Em Sobral inexiste o que antes era chamada de
ação social. Falta sensibilidade da parte do poder público em promover ações de
amparo. Há ainda a ineficiência do judiciário em cobrar soluções, mesmo que
paliativas, sem contar com a irresponsabilidade dos vereadores aliados do
gestor, que só se preocupam consigo.
À noite se vê grupos de moradores de rua utilizando calçadas como cama e o céu como
cobertor. Este é o fiel retrato da miséria urbana, que em nada sensibiliza os
poderes. E ai cabe a seguinte interrogação: se o legislativo e o judiciário
nada resolvem, por que é que existem? Será apenas para subtrair recursos
públicos e assistir as cenas da desgraça alheia comendo pipoca e bebendo guaraná?
Foi ridículo o posicionamento do que se diz gestor, sem entender nada ou quase na
de gestão, de manter o único restaurante popular fechado até agora, sendo indiferente
aos que amargam à dor da fome diariamente. Sua atitude foi mais que infame, no
entanto, ele tenta apagar o passado participando do projeto da Fundação SESC,
que assumiu a responsabilidade de restabelecer o restaurante dentro de uma
estrutura mais ampla de serviços. Isto serve para justificar ainda mais à tese
de que quando o diabo fecha uma porta Deus abre duas janelas.
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