É ridícula a forma como as câmaras de vereadores se torna
imprestáveis ou inúteis às comunidades, a partir de quando se rendem aos executivos
municipais, que controlam seus pensamentos, atos e ações, criando uma subserviência
imoral e prejudicial à vida dos municípios.
A câmara de Sobral é um exemplo que define essa realidade, uma vez que tem a maioria
dos seus membros dominada e orientada a dar voto somente ao que for de
interesse da gestão municipal, em detrimento dos anseios dos populares, que lhe
paga os subsídios com taxas, impostos e outros meios de usurpação pública.
É certo que Sobral já tem composições legislativas eficientes, racionais,
morais e engajadas com projetos de crescimento, desenvolvimento, bem estar social
e de modernização; outras causaram vergonha
e repulsa por parte do povo, no entanto, a atual supera todo o conteúdo
histórico do legislativo submisso, quando se prosta de joelhos frente ao prefeito,
aceitando o papel de carrasca dos pobres.
Este município nunca foi tão atormentado como está sendo agora, com seus
cidadãos perseguidos, explorados e desrespeitados. No mesmo cenário cabe o
judiciário, que não se difere do legislativo em termos de indiferença e
desrespeito ao público, já que não dá importância ao sofrimento da população.
Por outro lado, os membros do judiciário não serão escorraçados como serão os algozes
que desejam se reeleger.
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