sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Conversando com mãe Dilma





Oi mãe Dilma, como está a senhora? Ave mulherzinha, que zanga é essa? O que foi que lhe fiz? Ah, sim, pensei que fosse comigo. A senhora sabe como é essa imprensa. Não tem nada pra fazer e ai fica inventando que a senhora era amiga do Cabral.

Falando nele, eu nem lhe conto: vou fazer um curso de cabeleireiro no Pronatec. É um curso simples mãe. Não, não é para modelar cabelo, e sim raspar cabeças. A senhora já imaginou quantas cabeças ainda faltam ser raspadas? Vou copiar a cabeça do Cabral para servir de modelo para a pelação das outras.


Mãe, eu estou com tanta pena do Garotinho. Ora, o bichinho fica para cá e pra lá. Ora está no Bangu, outra hora vai para o hospital. Ele deve estar sofrendo demais. Com certeza já desidratou. Não se pode tirar uma criança do peito assim sem mais nem menos. É por isso que ele chora tanto.
E ai, como é a vida de aposentada? Agora a senhora está sabendo como é boa uma aposentadoria. Pois é, ainda bem que a senhora não precisou de perícia.

Afinal de contas depois que a senhora passou a falar aquelas coisas tolas, como ensacar vento, mulher sapiens e tudo mais, com certeza eles pensaram que a senhora havia ficado era maluca. kkkkkk. Desculpe mãe!

Sim, eu preciso sári agora mãe. Vou trocar a Fralda do Garotinho e ajudar o Renan a contar as denúncias que ele tem contra si. Ele é ruim de conta. Oi mãe, se a senhora vir o padrinho, diga-lhe que eu não encontrei a pinga que ele pediu, mas vou mandar uma Mangueira. Não mulher, não é para ele lavar carro não; mangueira é uma cachaça do Piauí, que derruba o cabra só com o cheiro.
Abraço mãe Dilma!

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