Na madrugada da última quarta-feira a Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita, pelos próximos 20 anos, o aumento dos gastos federais ao índice de inflação registrado no ano anterior. A oposição diz que a medida congelará investimentos na saúde e educação, o que não é verdade, basta ler o texto do projeto.
A falsa polêmica desvia a questão do verdadeiro cerne: anos de frouxidão no controle da inflação e de gastos descontrolados durante as gestões do PT levaram o país para a maior recessão de sua História. São 12 milhões de desempregados, segundo o IBGE e a arrecadação federal de setembro é a pior desde 2009, informam os jornais desta quinta-feira.
Nesse cenário de destruição a PEC 241 acena com a arrumação das contas públicas e com o resgate a credibilidade perdida. Em estado crítico, os remédios para estabilizar o paciente tem efeitos colaterais, mas sem isso não há chance de recuperação.
Deputados cearenses
Segue o registro do posicionamento dos integrantes da bancada federal do Ceará.
Votaram a favor de colocar as contas públicas em ordem: Aníbal Gomes (PMDB), Arnon Bezerra (PTB), Danilo Forte (PSB), Domingos Neto (PSD), Gorete Pereira (PR), Macedo (PP), Moses Rodrigues (PMDB), Raimundo Gomes de Matos (PSDB), Ronaldo Martins (PRB) e Vitor Valim (PMDB).
Lavaram as mãos na votação mais importante do ano para a economia nacio0nal: Moroni Torgan (DEM), Cabo Sabino (PR), Adhail Carneiro (PHS) e Genecias Noronha (SD).
Votaram contra a medida que impede a gastança irresponsável dos recursos federais: André Figueiredo (PDT), Chico Lopes (PCdoB), José Airton Cirilo (PT), José Guimarães (PT), Leônidas Cristino (PDT), Luizianne Lins (PT), Odorico Monteiro (PROS) e Vicente Arruda (PDT).
Fundo do poço
A discussão sobre a PEC faz lembrar a máxima de Woody Allen: O pessimista afirma que já chegamos no fundo do poço, o otimista acha que dá para cair mais. Pois é. Nesse caso, os pessimistas querem o teto de gastos, enquanto os otimistas do PT, PDT , PCdoB e companhia apostam que dá para gastar mais ainda, mesmo depois de quebrarem o caixa do País.
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