O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está
disponibilizando hoje (30), em seu site na internet, os novos Mapas
Municipais Estatísticos de 2013. A nova publicação vem com 166
alterações nos limites municipais ou distritais do Brasil.
Segundo a publicação, das 166 alterações, 143 foram na Bahia, oito no
Maranhão, seis em Alagoas, quatro no Paraná, duas em Pernambuco, uma no
Espirito Santo, uma em São Paulo e uma na Paraíba.
O instituto esclareceu que cada uma das alterações territoriais
constantes dos Mapas Municipais Estatísticos envolve no mínimo dois
municípios. “Essas alterações fazem parte da atualização dos Mapas
Municipais para Fins Estatísticos (MMEs) utilizados para a composição
das estimativas populacionais”, esclareceu o IBGE.
Segundo o IBGE, as estimativas anuais da população residente nos
municípios levam em conta a situação atualizada da divisão
político-administrativa brasileira, refletindo as modificações dos
limites municipais e distritais decorrentes de nova legislação -
alterando os descritores de limites municipais - ou de frações de áreas
distritais entre municípios; de decisões judiciais (liminares e
mandados); ou ainda de alterações ou ajustes cartográficos, como os
decorrentes de inovações das geotecnologias sobre os insumos
cartográficos que promoveram melhor identificação e representação dos
polígonos municipais e distritais.
Para o acompanhamento sistemático dessas alterações, o IBGE mantém
convênios ou acordos de cooperação técnica com órgãos estaduais,
objetivando a correta aplicação das respectivas legislações sobre os
limites municipais. “As alterações do quadro territorial brasileiro
foram encaminhadas pelos órgãos estaduais ou assembleias legislativas ao
IBGE entre maio de 2012 a abril de 2013 para serem incorporadas na
metodologia das Estimativas Populacionais de 2013”, esclareceu ainda o
instituto.
O IBGE também disponibilizou hoje os novos mapas dos temas geologia,
geomorfologia, vegetação e solos. As publicações também já estão
disponíveis no site do órgão e trás um novo conjunto de arquivos
digitais vetoriais que podem ser manipulados pelos usuários.
Além de trazer informações geoespaciais referentes aos temas geologia,
geomorfologia, vegetação e solos, as publicações proporcionam, ainda, um
maior conhecimento dos recursos naturais e ambientais, possibilitando
subsidiar o desenvolvimento sustentável das regiões do país.
Fonte: Agência Brasil
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